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Desejo...
Viajei, não quis mais voltar
Fui buscar uma lembrança...
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Na rua da minha casa
Tem árvores, tem pássaros,
Tem também carros e espaços...
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Imaturidade – Causa de Muitos Fracassos
A liderança é um fato natural e ocorre inevitavelmente por toda parte...
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Sabor ácido é Satwa

Observe que a palavra SABOR tem a mesma origem que SABER. Ou seja, saborear com consciência os alimentos e a vida é uma forma de aprendizado e sabedoria! Sabor pode ser um Saber com Amor…
Esta palestra surgiu de um estudo que fiz durante mais de 2 anos de pesquisas, em que cruzei conhecimentos das medicinas milenares Ayurvédica e Tradicional Chinesa, com resultados e vivências com várias terapias holísticas e a alimentação desintoxicante.
É impressionante reconhecer como cada um dos 6 sabores, se conscientemente usados na alimentação diária, pode acelerar processos de cura, transformações pessoais/existenciais e ajudar nossos filhos (e todos nós) no seu processo de crescimento e amadurecimento para a vida: física, emocional, psicológica e espiritual.
Da mesma forma que o ser humano está preso pela boca com suas “fomes insanas”, será pela boca – via papilas liberadas, ativas e desintoxicadas – que se libertará.
O Sabor Ácido tem função, via papilas, de ativar a Ação Satwa*:

  • Qualidade da ação -> Sabedoria
  • Polaridade -> NEUTRO
  • Diálogo interno -> com a ALMA, uso do Poder Pensante
  • Percepções -> Todos os sentidos “acordados” e sintonia espontânea ao sexto sentido, inspiração, sorte e amparo
  • Início -> Prazer, Realização e Serenidade
  • Resultado ou Colheita -> Expansão, Superação, Vitória, Gratidão, Amparo e Evolução
  • Qualidade Energética -> Sutil. Ascendente com sinais evidentes de Maturidade e Crescimento
  • Faixa etária ideal para estimular -> dos 5 aos 80 anos

Desfazendo confusões
Antes pretendo desfazer qualquer chance de confusão: uma coisa é o sabor, propriedade das substâncias que estimulam o sentido do paladar. No caso do sabor ácido tais substâncias são os ácidos como o cítrico (frutas), ascórbico (vitamina C), acético (vinagre) etc. Portanto, os sabores são estímulos sensoriais, cuja percepção se restringe à região da língua e papilas.
Porém, independentemente do sabor, os alimentos podem ter a propriedade de acidificar ou alcalinizar o organismo e seus líquidos corporais. Neste caso, não importa o sabor do alimento, mas a qualidade vital do alimento. Por exemplo, alimentos do reino vegetal crus, maduros e frescos são considerados agentes pró-saúde, vitalizantes, com função alcalinizante.
Alimentos do reino animal, álcool, chá-preto, refinados, industrializados ou muito processados, ainda que seja originalmente uma fruta, são considerados agentes danosos à saúde, desvitalizantes, por sua ação acidificante.
Portanto, limão, tamarindo e uva são alimentos de sabor ácido, porém os mais poderosos na sua ação alcalinizante. Eles estimulam a digestão, desde o estômago até a excreção. São primorosos para desintoxicar e acordar todos os 5 sistemas excretores, com principal ação sobre o sistema hepático. Que curioso! Os alimentos de maior potencial alcalinizante são justamente os de sabor mais ácido…
Na verdade, os sabores ácido (solar) e adstringente (lunar) são os que oferecem a condição ideal de comunicação/nutrição celular: a bioeletricidade.
E mais curioso ainda, o primeiro alimento de uma criança ao sair do desmame é a maçã, uma fruta ácida e adstringente.
Assim, bem antes dos 5 anos já podemos estimular esses portais nos bebês e crianças. Porém, será a partir dos 5 anos que devemos ter mais atenção na oferta desse sabor, cuidando para que seja via alimentos sátvicos como as frutas cítricas e ácidas, folhas, flores e legumes na sua forma crua, madura, fresca e integral.
Os sabores ácido e adstringente são tão potencialmente sátvicos, que se tornam 100% terapêuticos, 100% poderosos,  se integrados com frutas, folhas, raízes, sementes germinadas e legumes. Quanto mais integrado, maior o poder de alcalinizar, de mineralizar e provocar a manutenção e/ou resgate da saúde plena.
E mais que isso, o sabor ácido chegou à Terra, através do limão, para ajudar o ser humano, agora um bípede, com o cérebro frontal (cérebro novo) ativado, a enxergar melhor, ter horizontes, planejar como chegar nessas novas metas que são mais distantes, desenvolver a capacidade de raciocínios que precisam ser lúcidos, claros e fazer uso do discernimento – corpos mentais.
Veio também para ajudar o ser humano a ser mais desintoxicado, portanto, menos denso, mais sutil, com maior potencial de enxergar “o todo” e assim ser mais positivo, construtivo e bem-humorado – espiritual.
Sim, o sabor ácido estimula o sistema hepático, que rege o sentido da visão (em todos os sentidos): enxergar o físico e o metafísico (o oculto).
Veio também para ajudar o ser humano a fazer bom uso do seu corpo físico, cuidando para que seu organismo viva em harmonia metabólica, favorecendo a meditação, a concentração e a visão/intuição – corpo energético/emocional. Saiba mais no meu texto Não Podemos ser Ácidos.
Condeno o vinagre, picles, marinados e todos os molhos e industrializados que o contém. Isso porque o ácido acético, apesar de sabor ácido, tem ação acidificante no metabolismo humano. Saiba mais no meu texto Limão x Vinagre – Qual a diferença?
Enquanto vivos, 80 ou mais anos, temos que caprichar no consumo dos alimentos sátvicos com sabor ácido e adstringente. Boa degustação!!!

Texto extraído do livro De BEM com a Natureza – Cuidando do seu filho com a Alimentação Viva – Conceição Trucom – editora Alaúde. Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações, citada a autora e a fonte www.docelimao.com.br

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Imaturidade – Causa de Muitos Fracassos

A liderança é um fato natural e ocorre inevitavelmente por toda parte. Qualquer bando de pássaros tem um líder. Macacos, formigas, abelhas, todos os animais sociais tem seus líderes.
Liderar significa dar um rumo.E não há ser humano que não seja líder em algum momento ou situação.
Cada gesto nosso – se for visto por alguém como exemplo a ser seguido – é um ato de liderança.
Liderar é influir sobre o rumo dos pensamentos e sentimentos dos outros, e fazemos isto o tempo todo. Tudo interage com tudo no universo. Há uma liderança recíproca entre todas as coisas e todos os seres.
A vida humana é um processo social. Vivemos em grupos familiares, temos grupos de amigos, trabalhamos em equipe.
Até mesmo no interior de cada um de nós há um grupo, porque ali estão as presenças sutis de todas as pessoas que marcaram profundamente nossa vida;
e consciente ou inconscientemente nós as escutamos, falamos com elas, e elas exercem uma série de influências vivas sobre nós.
Este campo de inter-relações é muito maior do que o reino humano.
Quando estou caminhando sozinho por um local da natureza, estou de certo modo em grupo com as ervas, as árvores, o solo,
os pássaros e as nuvens, porque a presença de cada um deles é significativa e diz alguma coisa para mim.
Mas – como um animal ou uma folha de grama – estou em contato também com os seres do mundo celeste.
Sou liderado pelas estrelas e planetas distantes. Junto com meus irmãos, os sapos e os pássaros, recebo a influência da Lua e obedeço ao ritmo da movimentação da Terra ao redor do Sol.
O pensador Terêncio disse, no século 2 antes de Cristo: “Tudo que é humano me diz respeito”.
Eu gostaria de ampliar esta frase, dizendo: “Tudo que é humano, animal, vegetal, mineral ou divino me diz respeito, me influencia e é de certo modo influenciado por mim”.
Sem dúvida, agimos permanentemente sobre a vida dos outros seres, de modo claro ou sutil. Mas agimos, sobretudo, sobre nossa própria vida.
Ser um líder de si mesmo não é sempre fácil, mas é inevitável. Sou meu próprio pai/mãe e mestre e senhor das minhas ações, embora às vezes esqueça isto.
Eu é que decido se determinado obstáculo é, para mim, estimulante ou desanimador; se meu potencial é grande ou pequeno; e se a busca da sabedoria interior é algo fundamental ou secundário em minha vida.
Gostamos de pensar que somos limitados pelas circunstâncias. Temos o hábito de atribuir nossos fracassos a causas externas.
Mas, na verdade, o que nos dificulta a vida é nossa própria cegueira e a nossa falta de força de vontade e determinação.
Se assumíssemos plena responsabilidade pelas nossas vidas, seríamos totalmente líderes de nós mesmos e isto nos daria uma base firme para influenciar de modo positivo os seres ao nosso redor.
A nossa vontade de liderar, controlar e dirigir a vida em torno de nós vem, literalmente, do berço: o bebê que grita pela mamadeira na madrugada está liderando pai e mãe e influenciando todos os que o ouvem.
O mesmo bebê, quando brinca feliz, enche de alegria as pessoas ao seu redor.
Mas, à medida que crescemos, o processo de determinar o rumo dos acontecimentos se torna mais complexo e não basta mais gritar.
Quando temos força interior, evitamos exigir demais dos outros. O líder que grita muito ou dá ordens em excesso mostra deste modo sua fraqueza.
O papel do líder de um grupo – familiar, profissional ou qualquer outro – é manter sempre clara a meta comum e estimular o trabalho cooperativo em função do objetivo de todos.
Mas o líder que pretende controlar e manipular a vida dos outros tropeçará cedo ou tarde na frustração, e verá que o método não é bom.
Para alguns, a manipulação e a busca do poder ou da fama funcionam como mecanismo de fuga do fato central – e, para eles, assustador – de que não conhecem ou não aceitam a si mesmos.
No entanto, ninguém consegue ser feliz manipulando outros. Por isso a sabedoria antiga diz que o primeiro passo para liderar verdadeiramente a si mesmo ou aos outros é mergulhar no silêncio interior e praticar o “jejum mental”.
Essa liderança espiritual direta, livre das palavras e mecanismos de controle e manipulação, está presente em diversas tradições além do taoísmo.
O budismo zen considera que a transmissão da sabedoria se dá em silêncio, sem palavras.
Confúcio disse, segundo os Analectos: “Se voce for pessoalmente correto, as coisas serão feitas sem que se dêem ordens.
Se voce não for pessoalmente correto, ninguém obedecerá, mesmo que voce dê ordens”.
São Francisco de Assis explicou: “Alguns homens que não sabem nadar entram na água para ajudar os que se afogam e então se afogam junto com os outros.
Se não souberes ajudar a si mesmo, como poderás ajudar o próximo?” Se não identificares bem as tuas ilusões, como poderá “despertar” os outros?
Na Nova Era que está começando, os processos de liderança e relações humanas superam o exibicionismo individualista porque a eficiência é colocada acima das ilusões de grandeza pessoal.
O novo líder não fica mais bêbado com suas próprias palavras. Ele desiste dos malabarismos verbais, e prefere estimular e admirar o crescimento verdadeiro de cada membro do grupo que lidera. O
aplauso que os novos líderes buscam não vem de fora, mas de dentro das suas próprias consciências.
Estamos compreendendo finalmente algo importante: os jogos e manipulações que giram em torno da vaidade só levam à frustração.
E já vivemos o nascimento de uma nova liderança espiritual que servirá de base para a construção de uma civilização correta e duradoura a partir das primeiras décadas do século 21.

por Helena Gerenstadt
Terapeuta Holística, atuando com a Numerologia Pitagórica e a Árvore da Vida, Tarot Egípcio, Reiki, Radiestesia e Radionica, e outras ferramentas.
Ministrante de vários cursos – vide site www.agarta.com.br

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Eu maior

EU MAIOR traz uma reflexão contemporânea sobre autoconhecimento e busca da felicidade, por meio de entrevistas com expoentes de diferentes áreas, incluindo líderes espirituais, intelectuais, artistas e esportistas.  Um filme sobre questões essenciais e universais, numa época de grandes transformações e desafios, que pedem níveis mais altos de discernimento e consciência individual.

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